sábado, 31 de maio de 2008

Actualização obrigatória

Passarinho no bar da faculdade.

You broke the bread
We drank the wine
Your lip was bleedin' but it was fine
Come on inside, babe, across the line
I love you more than I
But then this bird just flew away
She was never meant to stay
Oh to keep her caged would just delay the spring
You broke your word
Now that's a lie
We had a deal that you would try
Come on inside, girl, I think it's time
High time we drew the line
But then this bird just flew away
While I looked the other way
Oh to keep her caged would just delay the spring
Oh you broke my soul
Dear you stole the plot
You left an empty shot
There's nothing left here 'cos you took the lot
An empty cage is all I've got
'Cos when your bird has flown away
She was never meant to stay
Oh to keep her caged would just delay the spring
To keep her caged would just delay the spring


Travis.
E o gajo a dar-lhe com as letras, dasse.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Post #123.

É engraçado dar-me a saudade deste pedacinho de vídeo exactamente 100 posts depois do único post #23 que o blog tinha.
Mas é tão bom, e tem um ar tão não-filme.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Andar de karts.


Trava por dentro o tempo, antes de se ir deitar.
Na sexta-feira, fui andar de Karts para Palmela. Levei o carro para chegar até lá.
Sábado lavei-o, e assim que acabei de o limpar por fora, desata a chover torrencialmente, enquanto estava com o rabo cá fora a aspirá-lo por dentro, porta a porta.
Se não fosse a minha rica mamã. A minha única faz-tudo-Macguyver-mulher que conheço.
E então vim andar de carro em Lisboa a primeira vez. A primeira mesmo, a conduzir. Já não tremia a andar de carro desde que o fiz a primeira vez, encartado, em Viseu sozinho na viatura, a caminho da Bernardim, provavelmente.
Os buracos que Lisboa deixou irritaram-me profundamente na noite de Sábado. Ainda me vi obrigado a desviar de imensos buracos negros.
Parti rumo ao desconhecido com um destino definido. Linda Martini.
Guarda tudo, deita fora. Daqui não vais embora!
Era numa tenda de circo, que vi o Homem Elefante, e cuidado, tem aqui dois ferrinhos, não tropeces.
Ainda por cima podia-se fumar lá dentro. Ainda perguntei à menina do bar se tinha favaios, mas ela disse que não, e disse logo "Mas tenho vinho!", que eu presumi ser do garrafão e não me pareceu boa ideia. É um fino então. "Um quê?" Ai, uma imperial, se faz favor.
Precisas das legendas? No São Mateus em Viseu um gajo via os filmes mesmo à patrão, mas como tudo que é velho e recesso, é preciso mentes brilhantes como os da Fábrica do Braço de Prata para pegarem naquilo. Até um forninho a lenha com pão com chouriço quentinho tinha. Bem que tinha comido um, esqueci-me das bolachas no carro.
De volta ao filme; Bonito e constrangedor, é a primeira opinião que se tem. Passado algum tempo, o bonito fica e o constrangedor saiu, dando lugar ao interesse de estudar as clavículas do senhor John Merrick, e seu passado, já que o futuro está ainda incerto.
Depois, lá vieram eles.
Os olhos param em ti e em mim, enquanto preenchemos o espaço vazio, impossível de preencher por alguém que não nós.
À procura de uma casa de banho, fui parar a uma sala escura, com mesinhas e ninguém sentado, portanto a casa de banho não era para ali, era lá fora.
Sentei-me e fiquei com frio, por algum tempo até me esquecer dele.
Se as mãos pudessem dizer por mim.
A chuva não quis caír, naquele bocado.
Mostra o teu jogo. Eu pago para ver.
Era tarde, então voltei para o carro, tirei uma flor que caíu da árvore no tejadilho do carro e guardei-a para dar à minha mãe.
Fiz exactamente o mesmo caminho de volta, só sabia e só queria aquele.
Parei o carro ao pé do Pedro Nunes para ainda fumar um cigarro, mandou-me o Sigmund Freud dizer.

Aí sim, voltou uma chuvada do caraças, e com ela veio grande fome, havia ali a melhor pastelaria para comer empadas quentinhas, fiquei a imaginar alguém a saír ali do liceu ao lado a correr num intervalo para ir ali sacar uma empadinha.
Daí, fui para casa.
Diz-lhe para parar aqui. Eu queria tanto parar aqui. O mundo é grande e em todo o lado se vive. Diz-lhe para parar aqui, vivemos em caixas de fósforos. Não sopres. Se as mãos pudessem dizer por mim. Eu queria tanto parar aqui. Pára.
Daí, fui para casa. Comi mais bolachas de canela, como tinha feito na noite anterior, e adormeci.

Em itálico estão excertos perdidos de letras de Linda Martini. Eu é que vos agradeço de voltarem a tocar em Lisboa.
Até amanhã, então.

Primeiro, isto.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Bloco de Paredes de Coura #1

I found out you going out with him
You, would not believe the state I'm in
I can't stand I'm just no good for you oooh
I can't stand I'm just no good for you
She's got friends that hate it when I call
I hope that all to her good things I've done
I can't stand I'm just no good for you oooh
I can't stand I'm just no good for you for you, for you ohhh
She said that my chance has been and gone
Cos I've been in for the same clothes far too long
I can't stand I'm just not fit for yooou oooh
I can't stand I'm just not fit for you, for you, for you ohhh
I found out your going out with him



You said things would never change
But sometimes they get rearranged
I know that you’re wrong
You’ve known all along
You said I could keep you safe
Then up and left without a trace
I know that you’re wrong
You’ve known all along
I’ll never take it back
I’ll never take it back
I didn’t mean to make you cry
I’m not sorry
No, I’m not sorry
No, I’m not sorry
No, I’m not sorry
Things you say, they sound so fake
Can make me drink until I ache
I know that you’re wrong
You’ve known all along
You’re not pleased till you draw blood
I don’t hit back but think I should
I know that you’re wrong
You’ve known all along
I’ll never take it back
I’ll never take it back
I didn’t mean to make you cry
I’m not sorry
No, I’m not sorry
No, I’m not sorry
No, I’m not sorry


Mais duas letras para decorar para Paredes, a indecisão leva-me a decorar as duas. The Pigeon Detectives.

domingo, 18 de maio de 2008

Foto do dia

Encontrei isto com a única pessoa com quem eu não dançava o Tango.
Obrigado, pai.


quinta-feira, 15 de maio de 2008

Scarlett Johansson (?)

Quando abri os olhos, tinha uma taça de morangos, escuros, acabados de passar por água, ao pé da cama a largar cheiro, e a janela do tecto a despejar sol no meu peito. O melhor a fazer mesmo era voltar a dormir enrolado só no aroma que vinha da taça e coberto pelo tal sol.
Depois levantei-me e fui para Cascais ter com a família e passar o fim de semana. Estava com imensas saudades de andar de carro, então peguei nele lá, fui buscar o meu primo Marco e um amigo dele, e fui para a praia, no Guincho, onde estava uma tempestade imensa de areia (passei o resto dos dias, ainda hoje se mantém, com areia no telemóvel, e há teclas que estão um bocado fodidas por terem grãos de areia por trás), mas ficámos na praia a brincar como os pequeninos, sozinhos claro, não havia mais parvos que fossem para ali com aquele tempo. Bottomline, adorei, soube-me a Verão, como me tem sabido a maioria das coisas que faço, e faço-as com um sorriso imenso; Vesti calções há uns dias, por exemplo. Pode não ser nada para a maioria das pessoas, mas eu gostei imenso de andar de calções. Até me pergunto se às vezes sentirei em demasia as coisas pequenas e insignificantes. E banais, com quem é que eu andei a tentar concluir o que era uma coisa banal?
What else.. Hm.. Ah, a música, sim a música! Tive oportunidade de poder arranjar a imensa lista que aqui tinha em espera para obter, e meu Deus, acho que preciso de mais uns pares de ouvidos para arrumar isto tudo. Porém, é quase que como os cigarros, vais puxando uns atrás dos outros atrás dos outros. Não páro de correr tudo que para aqui tenho novo. Deixo-vos para agora procurarem por Goodbooks, The Blow, por exemplo. The Whip, também. Qual é a deles de todos terem que ter o "The" antes? Que seca.
Anyway, a minha mãe comprou-me um aspirador para a casa de Lisboa. Isto é mais uma metáfora. Mas pronto, também serve para aspirar o chão e assim.
Acabei os laboratórios de mecânica e ondas, estou a tratar dos projectos de fim de semestre agora, e pronto, vem aí o sol. Mas está a chover como o caraças agora. Esta semana ainda não fui lá à baixa ou assim, estranhamente.
Revelei outro rolo da lomo, também, é sempre bom. Desta vez, já saíram 8 fotos, está quase.
Ah, não esquecer também que nesta semana o Rui Costa arrumou as botas... Damn, as pessoas fixes deste mundo já não vivem na mesma era que eu.
Para a semana há aí um festival em Lisboa.
Se o sol vier, venho cá escrever mais cedo.
Portam-se bem?
23.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

"vou estudar + um bocado. 5pag exactamente"

Posto a paredes-meias com a M.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

pum pum, pum pum.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Backspace vezes três.

Nunca me tinha acontecido o que acabei de fazer: Escrevi três frases e apaguei-as.
Por isso, vou parar por tempo indefinido. Dias, semana, ou semanas. Se bem que duvido que abuse da folga aqui.
É que há aqui uma coisa que não vos quero contar agora, e o pó é uma coisa que se mete em todo o lado menos no que está bem guardado.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

(sem título #indefinido)

Não sou muito de marés, o que gosto particularmente é do sol, e sou branquinho por falta dele.
As coisas não vão e vêm, aqui.
Irish cream, please?

terça-feira, 6 de maio de 2008

Portugal no coração

Hoje fui assistir ao programa da tarde, aquele do João Baião na RTP1. Esteve lá o Pedro Paixão, e o programa era sobre a paixão, que dia bom para lá ir.
A senhora perguntou se nós passávamos bem por namorados, e o que é que fazíamos se ele pedisse um beijinho. A única vez que falei com o João Baião foi mesmo no fim para tirar uma foto com ele, haha. Ele fuma, que cena. E ele deve meter LSD assim que acorda. É feliz, ele.
Ás vezes achamos que há coisas tão secantes, como o Portugal no Coração, mas quando olhas melhor para as coisas: Esteve lá o Pedro Paixão a falar da Rosa Vermelha em Quarto Escuro e a falar de como é que é essa coisa de escrever sobre a paixão. Ele disse que ele só conseguia escrever de uma paixão quando ela morre, divagou um bocado demais mas ainda disse algumas coisas bonitas; e mais uma vez, ele é verdadeiramente a melhor maneira de explicar isso do olhar melhor para as coisas, é que pensas nele como sendo um escritor de paixão, e imaginas uma imagem física e de saber ser e saber estar dele que não é verdadeira, pois ele é muito alto, algo gordo, e ri-se e ri-se imenso para quem escreve sobre a temática do amor, quase sempre frustrado ou à beira da frustração e estudou em colégios franceses.
As raparigas dos Morangos que lá foram eram umas coitadas... Havia uma que dizia ter acabado um relacionamente há pouco tempo e que tinha pena. Com ela, ia um rapaz negro que era tão interessante, ele andava a tirar engenharia como eu, e deixou aquilo tudo para andar pelas escolas a contar histórias. A mãe dele todos os dias lhe pergunta quando é que ele arranja um emprego a sério.
Ainda lá estiveram a falar do festival de teatro universitário que começou ontem, aqui na capital.
No fim no fim, acabou por ser mais que bonito, tirando lá o Beto a cantar e eu ter que lhe bater palmas.
É giro o que consegues escrever sobre algo onde antes apenas sabias que existia, que conhecias; É quase como passares todos os dias à porta dum Teatro e saberes que lá fazem "cenas". Já vi que cenas são essas, afinal.
Depois fui lanchar para um anfiteatro ao ar livre no Técnico, e daqui a nada vou com a minha mãe jantar fora ao Príncipe Real, ao Snob.
Há coisas do Old Lady's Arch.
Quando ainda estava em Viseu a morar em Abraveses, estive para comprar uma casa paredes-meias com uma bomba de gasolina.
E por causa do Pedro Paixão, não sei o que é que hei-de escrever mais hoje.
Ando colado em Crystal Castles, na música em que estão as vozes da Dead Womb dos Death From Above 1979.

sábado, 3 de maio de 2008

Aventura visual

(sem assunto)

Ah, e qualquer dia actualizo essa cena aí ao lado do "onde já apareceram 23's", porque isso está mais que velho. Mas a lista é grande, agora não dá.

Perder coisas

Vejo quatro maneiras de perder as coisas: Ou as perdemos porque nos esquecemos delas, ou as perdemos como numa guerra, uma disputa, em que se perde por sairmos derrotados, ou as perdemos porque as queremos esquecer, e por fim, porque somos obrigados a tomar uma decisão.
Assim, já perdi os meus óculos do PC num táxi, já perdi loots no Ultima Online (há muito tempo.) ou bilhetes por não chegar a tempo ou uma rapariga por elas quando éramos pequenos só se importarem com o mais giro (sim, eu sei que ainda existe isso), já esqueci pessoas que me trataram mal e que nunca mais as quis ver, e a única coisa que nunca perdi por decisão, e provavelmente a única que não se deixa perder por decisão, é o amor.
Já me esqueci de alguém porque foi para longe, já me esqueci de alguém porque fui trocado, já esqueci alguém porque me magoou, mas nunca tive que esquecer ninguém por decisão, como agora.
É muito complicado quereres esquecer o amor por via do teu cognitivo e da razão, porque o amor é estúpido e não encaixa nessas coisas do forro filosófico ou intelectual.
Daí, há 3 meses que a minha cabeça se ocupa de coisas como fotografias em lomos, cinemas, o curso, os amigos, as amigas, as saídas, Lisboa. Sou uma pessoa sem casca, e não tenho nem nunca tive defesas para esconder o que sinto ou o que me vai cá dentro. Assim, foram estas coisas que me ajudaram a não secar por dentro. O coração é que nunca decidiu esquecer. Parece que sou dois agora, porque tenho uma mente que não comanda de todo o coração. Nunca estive encalhado assim. E esta é a única vez que quero esquecer.
Por sorte, penso eu, há uma altura em que chega o fundo, mesmo. Aí, não tens hipóteses de numa hora estragar os pedacinhos de sorriso que andaste a juntar ao longo de uma semana.
Disse-lhe que não queria ser amigo dela, sequer. Disse-lhe que não podemos voltar a falar.
No fim de tudo, acabei por ver que a vida pode ser tão ingrata. Mas venha o rapaz para ela que vier, e viva o que viver com ela, eu é que a vi dançar a primeira vez em palco, eu é que a passeei na Avenida da Liberdade primeiro, eu é que a beijei no concerto do Jamie Cullum, eu é que saí com ela de Portugal a primeira vez, eu é que vi o Anyway The Wind Blows com ela, eu é que lhe meti o Office 2007 no portátil quando precisou, eu é que escrevi o bloquinho com ela (e eu é que sei que ela sabe todo o resto). Eu é que vivi o que vivi com ela, portanto vocês, façam o que fizerem, não me interessa o quê, não nos batem.
Eu guardo o que quero.

Há coisas que não fazem nem nunca vão fazer sentido: A primeira é, como é que tu, quanto mais de ti dás, pior te fazem; A segunda é, como é que tu te esqueces mais depressa de uns óculos num táxi do que do amor, que é uma merda que não se vê.
Isto é meu, o meu blogue.
E sim, é só meu.