terça-feira, 27 de outubro de 2009

É à descarada que te escrevo, então.
Disse-me a aventura do blog muito.
Principalmente, mostrou a decadência da mais bonita flor origami que tive; Não foi fácil ler as instruções quando se começou, tens dito, e ficou bonito no fim.
Talvez quando se quis puxar de um marcador para o pintar se tenha estragado, talvez tenha sido só a distância, ou até aquilo que o DF diz sobre Lisboa, que aqui só há chavascal do divórcio.
Ou secalhar não foi nada disto, e foi a crise. Ou então foram os mimos de merda ou discussões fofinhas.
Facto é, que por ter os dedos presos ao peito, passei a gostar mais de cerveja. De ir ao Benfica. De comprar desodorizantes mais baratos. De cores mais vivas. E deixaste-me, ou deixei-me perder a sépia que usava para escrever aqui. Por não saber escrever, deixei de escrever. E nunca fui bom a jogar à malha.
Não sei o que devo guardar.
Não sei se é para guardar.
Quando perder os papéis, e as memórias, ainda que achasse muito dubioso isso acontecer, é isto que sobra Um blogue sobre um acaso feliz na vida. Dois, até. Amores e desencontros, e sobre como afinal o nó que os marinheiros dão é tão igual a todos os outros.
O certo é que com a brincadeira, fiquei perto de chegar ao dia de ter a matrícula do meu próprio carro, e viver com medo disso. E que eles continuam a disparar por todo o lado.
E o que fecho, é meramente o botão do "Nova Mensagem".


Não tendo mais nada para dizer, despedia-me com amor e carinho até ao próximo blogue.
Mas tenho.
E por isso, não o vou dizer.

  Andar, marinheiro, andar, não te apanhe S. Simão no mar.

Um brinde a nós, vinte e três.


João Mariano, sobrevivente número dois do naufrágio mais bonito do mundo.

Prefiro a letra, mesmo assim

I could never belong to you

sábado, 29 de agosto de 2009

Tenho quase a certeza que mais colapso, menos colapso, hei-de voltar a escrever aqui.
Procuro ladrão de dedos.


- Relatório de contas actualizado

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Bump

Certificação de que não me fecham o blog por falta de toque.

domingo, 2 de novembro de 2008

Peço-te imensa desculpa, Fernando Alvim.

Raras vezes foram as que aqui plagiámos.
Muitas vezes nos mandaram tiros, mas é raro acertarem.

"Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”.


Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criamos em relação a ela. Impressionados?


Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. E, quando afirmam isto, bebo logo dois dry martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”.

Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.

Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós."

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Obrigado, comentário.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

j'aime encore.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Sudoeste

De cansado a casado, vai só uma letrinha.
Não ter a palma das mãos bronzeadas.

sábado, 26 de julho de 2008

Polvos de férias.

Voltei a casa, acabou-se o lectivo.
Tive que arrancar as ervas à volta do baloiço para poder andar nele.
Espalhei herbicida à volta dele, mas duvido que algumas sumam de vez.
Mesmo assim, não há baloiço melhor que o de casa.
Felizmente, ainda se encontrava bem preso ao chão.

sábado, 21 de junho de 2008

Aturar as merdas dos outros.

Encontrei este vídeo porque queria ouvi-los.
Surpreendi-me quando ele agradece a todos aqueles vultos que ele via mal por causa do foco; agradece por aturarem todas aquelas merdas de serem fãs de Coldplay.
"Eh pa, tu gostas de Coldplay?", gosto sim, e agradeço que vás ouvir o teu som fixe para longe de mim, e agradeço que não venhas aprender a sentir Coldplay como quem sabe sentir Coldplay.
Realmente quando penso vejo que até ele percebe que as pessoas têm esse estigma anti-Coldplay.
É bom saber que é pequeno, tão pequeno tão pequeno o grupo de pessoas que sabe ouvir Coldplay como eu ouço que chega para me encher o coração todo.
Coldplay de frio não tem nada. Nem eu.


quarta-feira, 11 de junho de 2008

Carristur

Lição de voo intensivo


Eu queria que o Amor estivesse realmente no coração,
e também a Bondade,
e a Sinceridade,
e tudo, e tudo o mais, tudo estivesse realmente no coração.
Então poderia dizer-vos:
"Meus amados irmãos,
falo-vos do coração",
ou então:
"com o coração nas mãos".

Mas o meu coração é como o dos compêndios
Tem duas válvulas (a tricúspide e a mitral)
e os seus compartimentos (duas aurículas e dois ventrículos).
O sangue a circular contrai-os e distende-os
segundo a obrigação das leis dos movimentos.

Por vezes acontece
ver-se um homem, sem querer, com os lábios apertados,
e uma lâmina baça e agreste, que endurece
a luz dos olhos em bisel cortados.
Parece então que o coração estremece.
Mas não.
Sabe-se, e muito bem, com fundamento prático,
que esse vento que sopra e que ateia os incêndios,
é coisa do simpático.
Vem tudo nos compêndios.

Então, meninos!
Vamos à lição!
Em quantas partes se divide o coração?


Mon ami, António Gedeão.
E a completar o post anterior, o cd de coldplay está assim a modos que fraquito. Mas não o mando fora.
Ah, e ó António, experimenta escrever com o coração em vez de com a cabeça.

Não tenho títulos

Já estava deitado até. É bué tarde.
Tens que passar algum tempo, amor. Tens que passar algum tempo comigo.
Vou-te possuir o coração.
Death Cab For Cutie vai estar em repeat enquanto escrever isto.
Há imensas coisas que vemos a metamorfizar-se à nossa frente. Coldplay tinha CD's chamados A Rush of Blood to the Head, e agora tem um chamado Viva La Vida. Isto é uma metáfora fodida.
Há coisas que mudam para tão pior. Os Green Day eram muita porreiros quando cantavam dizendo
King for a day, princess by dawn.
E agora já se juntavam com o Bono porque as árvores estão a morrer e não sei quê. Porra, já não se faz Vinho do Porto fixe ou quê?
Tudo o que é mais velho tem que apanhar bolor? Não, pois não? Não mesmo. Não mesmo.
Já o mesmo não digo das coisas que sempre me acompanharam, as outras que já não têm a ver com os Green Day de cabelos às cores em 1994.
Esses Death Cab for Cutie são uns desses. Eu ouvia-os quando achava confuso gostar de uma banda que não tivesse guitarradas potentes; Eles tocavam muito à base das cordas, mas eram umas guitarras diferentes; Tinham corações lá nas cordas.
Sempre mandei fora as coisas que já não prestam, sempre guardei as que não servem de nada mas que me fazem feliz. Tenho bilhetes de cinema que só eu é que os guardei. Opá, tenho imensa merda em que fui eu que fiquei com os dois bilhetes, mas não me vou chatear muito com isso agora, nem é disso que falo. Quando mudei a primeira vez de casa, reparei na quantidade de lixo que se acumula enquanto se vai vivendo anos e anos parado, conformado com o nosso pequenino espaço onde achamos ser felizes e onde temos o hábito de saber sempre onde é que está a caneta verde, a gaveta das fotografias das férias com os pais e para que canto atirar a roupa suja e usada.
Já vou na terceira repeat da música.
Anyway, e quando reparei na quantidade de lixo que tinha acumulado quando estava a empacotar as minhas coisinhas de uma casa para a outra, deixei metade para trás. Fiz isso com os amigos da escola do sétimo para o oitavo, também. Nunca mais vi nenhum. Trouxe apenas um ou dois carrinhos, aqueles que ficam. Como o Lamborghini que abria as portas para a cima, e a menina decidiu puxar a porta para o lado. Quebrou-me a porta, era pequenino e foi só a porta que partiu, portanto. Resolviam-se as chatices entre menino e menina com um chupa a cada um e um beijinho nas bochechas obrigado pelos pais. Porque é que as meninas insistem em prever para que lado é que as portas abrem? Vêm um carro que nunca viram, e estão logo à espera que aquele também abra a porta como os outros todos que viram. Óptimo, fiquem-se nessa. Eu cá gosto de ler manuais de instrução antes de brincar aos carros.
Agora não, agora já não podes decidir se queres mandar coisas fora assim ou não, é tudo demasiado complicado. Reparas que não gostas nada daquilo, queres mandar embora. Mas para já, os caixotes do lixo aqui em Lisboa são dos altos e pequenos, ao contrário daqueles caixões gigantes onde cabem quase frigoríficos combinados de 50 litros; Aqui tens que ter mais cuidado com o que queres levar para o lixo, porque há quem coma de lá aqui nesta cidade, e quem encontre lá relíquias. Já encontrei uma vez. Relíquias, comida graças a Deus que tenho a melhor família do mundo a segurar-me as mãos e nunca me faltou nada.
E este será provavelmente daqueles textos que muita gente lê, dado o tamanho pequenino dele, as milhares e milhares de metáforas parvas e minhas usuais aí pelo meio.
Pelo menos, alguém deitou por mim fora o frio. Já posso outra vez dormir com meio corpo fora dos lençóis, já posso vestir t-shirts e sentir-me leve e apanhar escaldões.
É tão difícil quando tens que pensar no "Oh, guardo isto ou não? Oh, que se lixe, bota 'pró lixo.", para mim. Ou há uma razão muito forte para se guardar, ou então manda fora, precisas de espaço para dançar.
Quando decidi tirar a mesa do quarto e metê-la na marquise, fui gozado, e agora, tenho chão como o caraças.
Estava agora a pensar no porquê de eles terem feito a música tão grande. Vou nos quatro minutos e ele ainda não falou. Então uma banda como eles, quando tem coisas para falar sobre o amor, não devia falar logo ? Não é assim que se faz? Estou perdido.

"fingir que está tudo bem: o corpo rasgado e vestido
com roupa passada a ferro, rastos de chamas dentro
do corpo, gritos desesperados sob as conversas: fingir
que está tudo bem: olhas-me e só tu sabes: na rua onde
os nossos olhares se encontram é noite: as pessoas
não imaginam: são tão ridículas as pessoas, tão
desprezíveis: as pessoas falam e não imaginam: nós
olhamo-nos: fingir que está tudo bem: o sangue a ferver
sob a pele igual aos dias antes de tudo, tempestades de
medo nos lábios a sorrir: será que vou morrer?, pergunto
dentro de mim: será que vou morrer?, olhas-me e só tu sabes:
ferros em brasa, fogo, silêncio e chuva que não se pode dizer:
amor e morte: fingir que está tudo bem: ter de sorrir: um
oceano que nos queima, um incêndio que nos afoga"

How i wish you could see the potential,
the potential of you and me.

É uma letra viciante. É uma letra que me pega pelo sítio certo. Mas pronto, é Death Cab, não é? E há coisas que nunca, nunca mais queremos mandar fora.
Vêm aí os Santos de Lisboa. E eu ando tão de mãos dadas com Lisboa. Quero cheirar manjericos nas mãos de outrém.
Também dão aqui manjericos, não é só em Viseu, pois não?

terça-feira, 3 de junho de 2008

Qualquer coisa que encontrei.

sábado, 31 de maio de 2008

Actualização obrigatória

Passarinho no bar da faculdade.

You broke the bread
We drank the wine
Your lip was bleedin' but it was fine
Come on inside, babe, across the line
I love you more than I
But then this bird just flew away
She was never meant to stay
Oh to keep her caged would just delay the spring
You broke your word
Now that's a lie
We had a deal that you would try
Come on inside, girl, I think it's time
High time we drew the line
But then this bird just flew away
While I looked the other way
Oh to keep her caged would just delay the spring
Oh you broke my soul
Dear you stole the plot
You left an empty shot
There's nothing left here 'cos you took the lot
An empty cage is all I've got
'Cos when your bird has flown away
She was never meant to stay
Oh to keep her caged would just delay the spring
To keep her caged would just delay the spring


Travis.
E o gajo a dar-lhe com as letras, dasse.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Post #123.

É engraçado dar-me a saudade deste pedacinho de vídeo exactamente 100 posts depois do único post #23 que o blog tinha.
Mas é tão bom, e tem um ar tão não-filme.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Andar de karts.


Trava por dentro o tempo, antes de se ir deitar.
Na sexta-feira, fui andar de Karts para Palmela. Levei o carro para chegar até lá.
Sábado lavei-o, e assim que acabei de o limpar por fora, desata a chover torrencialmente, enquanto estava com o rabo cá fora a aspirá-lo por dentro, porta a porta.
Se não fosse a minha rica mamã. A minha única faz-tudo-Macguyver-mulher que conheço.
E então vim andar de carro em Lisboa a primeira vez. A primeira mesmo, a conduzir. Já não tremia a andar de carro desde que o fiz a primeira vez, encartado, em Viseu sozinho na viatura, a caminho da Bernardim, provavelmente.
Os buracos que Lisboa deixou irritaram-me profundamente na noite de Sábado. Ainda me vi obrigado a desviar de imensos buracos negros.
Parti rumo ao desconhecido com um destino definido. Linda Martini.
Guarda tudo, deita fora. Daqui não vais embora!
Era numa tenda de circo, que vi o Homem Elefante, e cuidado, tem aqui dois ferrinhos, não tropeces.
Ainda por cima podia-se fumar lá dentro. Ainda perguntei à menina do bar se tinha favaios, mas ela disse que não, e disse logo "Mas tenho vinho!", que eu presumi ser do garrafão e não me pareceu boa ideia. É um fino então. "Um quê?" Ai, uma imperial, se faz favor.
Precisas das legendas? No São Mateus em Viseu um gajo via os filmes mesmo à patrão, mas como tudo que é velho e recesso, é preciso mentes brilhantes como os da Fábrica do Braço de Prata para pegarem naquilo. Até um forninho a lenha com pão com chouriço quentinho tinha. Bem que tinha comido um, esqueci-me das bolachas no carro.
De volta ao filme; Bonito e constrangedor, é a primeira opinião que se tem. Passado algum tempo, o bonito fica e o constrangedor saiu, dando lugar ao interesse de estudar as clavículas do senhor John Merrick, e seu passado, já que o futuro está ainda incerto.
Depois, lá vieram eles.
Os olhos param em ti e em mim, enquanto preenchemos o espaço vazio, impossível de preencher por alguém que não nós.
À procura de uma casa de banho, fui parar a uma sala escura, com mesinhas e ninguém sentado, portanto a casa de banho não era para ali, era lá fora.
Sentei-me e fiquei com frio, por algum tempo até me esquecer dele.
Se as mãos pudessem dizer por mim.
A chuva não quis caír, naquele bocado.
Mostra o teu jogo. Eu pago para ver.
Era tarde, então voltei para o carro, tirei uma flor que caíu da árvore no tejadilho do carro e guardei-a para dar à minha mãe.
Fiz exactamente o mesmo caminho de volta, só sabia e só queria aquele.
Parei o carro ao pé do Pedro Nunes para ainda fumar um cigarro, mandou-me o Sigmund Freud dizer.

Aí sim, voltou uma chuvada do caraças, e com ela veio grande fome, havia ali a melhor pastelaria para comer empadas quentinhas, fiquei a imaginar alguém a saír ali do liceu ao lado a correr num intervalo para ir ali sacar uma empadinha.
Daí, fui para casa.
Diz-lhe para parar aqui. Eu queria tanto parar aqui. O mundo é grande e em todo o lado se vive. Diz-lhe para parar aqui, vivemos em caixas de fósforos. Não sopres. Se as mãos pudessem dizer por mim. Eu queria tanto parar aqui. Pára.
Daí, fui para casa. Comi mais bolachas de canela, como tinha feito na noite anterior, e adormeci.

Em itálico estão excertos perdidos de letras de Linda Martini. Eu é que vos agradeço de voltarem a tocar em Lisboa.
Até amanhã, então.

Primeiro, isto.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Bloco de Paredes de Coura #1

I found out you going out with him
You, would not believe the state I'm in
I can't stand I'm just no good for you oooh
I can't stand I'm just no good for you
She's got friends that hate it when I call
I hope that all to her good things I've done
I can't stand I'm just no good for you oooh
I can't stand I'm just no good for you for you, for you ohhh
She said that my chance has been and gone
Cos I've been in for the same clothes far too long
I can't stand I'm just not fit for yooou oooh
I can't stand I'm just not fit for you, for you, for you ohhh
I found out your going out with him



You said things would never change
But sometimes they get rearranged
I know that you’re wrong
You’ve known all along
You said I could keep you safe
Then up and left without a trace
I know that you’re wrong
You’ve known all along
I’ll never take it back
I’ll never take it back
I didn’t mean to make you cry
I’m not sorry
No, I’m not sorry
No, I’m not sorry
No, I’m not sorry
Things you say, they sound so fake
Can make me drink until I ache
I know that you’re wrong
You’ve known all along
You’re not pleased till you draw blood
I don’t hit back but think I should
I know that you’re wrong
You’ve known all along
I’ll never take it back
I’ll never take it back
I didn’t mean to make you cry
I’m not sorry
No, I’m not sorry
No, I’m not sorry
No, I’m not sorry


Mais duas letras para decorar para Paredes, a indecisão leva-me a decorar as duas. The Pigeon Detectives.

domingo, 18 de maio de 2008

Foto do dia

Encontrei isto com a única pessoa com quem eu não dançava o Tango.
Obrigado, pai.


quinta-feira, 15 de maio de 2008

Scarlett Johansson (?)

Quando abri os olhos, tinha uma taça de morangos, escuros, acabados de passar por água, ao pé da cama a largar cheiro, e a janela do tecto a despejar sol no meu peito. O melhor a fazer mesmo era voltar a dormir enrolado só no aroma que vinha da taça e coberto pelo tal sol.
Depois levantei-me e fui para Cascais ter com a família e passar o fim de semana. Estava com imensas saudades de andar de carro, então peguei nele lá, fui buscar o meu primo Marco e um amigo dele, e fui para a praia, no Guincho, onde estava uma tempestade imensa de areia (passei o resto dos dias, ainda hoje se mantém, com areia no telemóvel, e há teclas que estão um bocado fodidas por terem grãos de areia por trás), mas ficámos na praia a brincar como os pequeninos, sozinhos claro, não havia mais parvos que fossem para ali com aquele tempo. Bottomline, adorei, soube-me a Verão, como me tem sabido a maioria das coisas que faço, e faço-as com um sorriso imenso; Vesti calções há uns dias, por exemplo. Pode não ser nada para a maioria das pessoas, mas eu gostei imenso de andar de calções. Até me pergunto se às vezes sentirei em demasia as coisas pequenas e insignificantes. E banais, com quem é que eu andei a tentar concluir o que era uma coisa banal?
What else.. Hm.. Ah, a música, sim a música! Tive oportunidade de poder arranjar a imensa lista que aqui tinha em espera para obter, e meu Deus, acho que preciso de mais uns pares de ouvidos para arrumar isto tudo. Porém, é quase que como os cigarros, vais puxando uns atrás dos outros atrás dos outros. Não páro de correr tudo que para aqui tenho novo. Deixo-vos para agora procurarem por Goodbooks, The Blow, por exemplo. The Whip, também. Qual é a deles de todos terem que ter o "The" antes? Que seca.
Anyway, a minha mãe comprou-me um aspirador para a casa de Lisboa. Isto é mais uma metáfora. Mas pronto, também serve para aspirar o chão e assim.
Acabei os laboratórios de mecânica e ondas, estou a tratar dos projectos de fim de semestre agora, e pronto, vem aí o sol. Mas está a chover como o caraças agora. Esta semana ainda não fui lá à baixa ou assim, estranhamente.
Revelei outro rolo da lomo, também, é sempre bom. Desta vez, já saíram 8 fotos, está quase.
Ah, não esquecer também que nesta semana o Rui Costa arrumou as botas... Damn, as pessoas fixes deste mundo já não vivem na mesma era que eu.
Para a semana há aí um festival em Lisboa.
Se o sol vier, venho cá escrever mais cedo.
Portam-se bem?
23.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

"vou estudar + um bocado. 5pag exactamente"

Posto a paredes-meias com a M.