domingo, 1 de abril de 2007

Petit psaume du matin


Quatro espaços sombrios por explorar e dois homens - Josef Nadj e Dominique Mercy - em cena.

A monocromia cinza da peça é intersectada por episódios fragmentados e inacabados. Os dois criadores estão inseridos numa espécie de ambiente dramático aliado a uma história absurda que estimula risos envergonhados na plateia.

Os movimentos corporais surgem individualmente e convergem num encontro dançável. Este enche-se de cor pela qualidade da interpretação de Nadj e Mercy que resulta de uma sólida formação em dança e uma longa carreira artística.

O cinzento como base cromática, as máscaras que silenciam verdades e o estado onírico em primeiro plano são acontecimentos de uma imagem impura e de uma extrema sensibilidade em palco.



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